A espondilolistese representa os deslizamento (translação) de uma vértebra sobre outra em sentido anterior e posterior. Geralmente, ela ocorre no adulto devido ao um defeito na arquitetura óssea, trauma ou processo degenerativo. A incidência desta patologia é cerca de 2,6% em crianças até 6 anos, e 5,4% em adultos.
Existem várias classificações das espondilolisteses que baseiam-se em critérios etiológicos ou associado ao grau de deslizamento. Atualmente, a classificação mais aceita é a fundamentada nos conceitos do balanço sagital, que foi estabelecida pela Spinal Deformity Study Group (SDSG). Basicamente, esta classificação divide os pacientes em listeses de baixo grau e alto grau, e os subdividem em tipos de 1 a 6.
O quadro clínico pode ser marcado por dor lombar com ou sem irradiação para membros inferiores. A dor geralmente é mecânica, e piora com movimentos de extensão do tronco. Seu diagnóstico é confirmado através de exames de imagem como radiografias, tomografia ou ressonância de coluna.
O tratamento inicialmente é conservador, porém sabemos que as listeses de alto grau são as que pior respondem ao tratamento. Nos casos de cirurgia, podemos realizar apenas a descompressão dos nervos ou realizar, com ou sem descompressão, técnicas de artrodese com parafusos e “cages” (dispositivo que é colocado no local da retirada do disco), que tem por objetivo o restabelecimento do balanço espino-pélvico (exemplo de técnicas: ALIF, OLIF, LLIF, TLIF, PLIF). Tais técnicas podem ser realizadas atráves do conceito minimamente invasivo.
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